quinta-feira, 26 de março de 2009
Lula Queiroga, olhando o movimento.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Vanguart em Recife, marcado e desmarcado.
terça-feira, 24 de março de 2009
Just a Fest - Just a Moment
Não tive oportunidade de ir a algumas dessas cidades, porém, graças ao Multishow – que transmitiu o show de São Paulo pela internet e televisão, e notícias divulgadas, consegui alguma noção do que foi esse mega-evento.
Quase 20 anos de espera desde sua criação, Radiohead, uma das bandas mais cultuadas dos anos 90, fez um show impecável, com um setlist de 25 músicas (com a ausência de hits como “Fake Plastic Trees” e “High and Dry”), para uma média de 30mil pessoas no Rio de Janeiro e em São Paulo. O cenário com um jogo de luzes e cores psicodélicas, foi fora do sério. Música e arte de alto bom gosto.
Em ambas cidades, o festival começou pontualmente e a Radiohead entrou no palco às 22:30min, com direito a Thom Yorke soltando uns “Boa Noite” em portguês.
A Radiohead deixou o Brasil com a capacidade de que o rock pode se reinventar.
Entre Los Hermanos e Radioread, teve a apresentação de perfeita conexão entre sons e imagens projetadas pelo Kraftwerk. Eles reescreveram a história da música eletrônica com um show feito por quatro laptops e um conceito tecno-futurista próprio da banda: a mistura entre o homem e a máquina. Após 40 anos de existência, eles ainda continuam modernos e hypes na cena eletrônica pela Alemanha à fora.
Mas tudo começou pontualmente às 19h, com o Los Hermanos. Inativos desde abril de 2007, com cada um dos membros em trabalhos distintos – Camelo com projeto solo; Amarante com a Litte Joy; Medina com Adriana Calcanhotto; Barba com a banda Canastra, eles se juntaram novamente para fazer uma volta e um último show (tudo é motivo de: último show da carreira de...), ao mesmo tempo, da banda. A “volta” foi em um evento que geralmente teve um lucro muito grande para os Hermanos, já que as apresentações...É, como fã e telespectadora de um show transmitido pela televisão e frustada por não ter assistido ao vivo, senti que foi muito mais lucro do que vontade de “voltar” mesmo. Bem, não é uma opinião única. Andei olhando os comentários pós-show e vi que muitos ficaram com esse sentimento de “deixou desejar”.
Com os primeiros acordes de “Todo Carnaval tem seu Fim”, o público foi ao delírio. Mas a vibe dos Hermanos já era outra. Era visível. Os altos e baixos entre Camelo e Amarante também era perceptível até para os leigos. Camelo dizia: “É muito bom estar aqui com vocês hoje”. Amarante soltava uns frios e secos “Obrigado”. O setlist foi lindo, pelo menos isso. 18 músicas e “Cher Antonie” inserida nelas. Lindo, muito lindo! O entrosamento da banda definiu o que nós, fãs, menos desejávamos: Um dia tudo acaba e o encanto quebra! É isso. Deixa cada um seguir seu caminho e assim será. Pelo menos, poderemos dizer no futuro que tivemos uma banda que marcou nossas vidas.
Enquanto isso segue um trecho que Medina publicou em seu blog no sábado (21), logo após a primeira apresentação no Rio de Janeiro:
“Passei aqui rapidinho porque não consegui resistir à tentação de dividir com vocês minhas impressões sobre o show de ontem. Foram tantas as sensações, do início até o fim da noite, que eu poderia escrever páginas e páginas sem hesitar. O bom senso, no entanto, me recomenda poupá-los ao menos das considerações deste fã do Radiohead.(...)Quanto ao nosso show, permitam-me mais uma vez agradecer imensamente a todos que possibilitaram este inesquecível reencontro. Faltam-me palavras para descrever a emoção de tocar de novo aquelas músicas, de ouvir o coro em uníssono de nossos fãs entoando os já conhecidos versos. Adorei a experiência de tocar “Cher Antoine” pela segunda vez na vida (se alguém tiver prova de outras execuções, por favor me corrijam).
Poderia sintetizar a noite passada como um daqueles momentos em que a própria vida parece um filme, como quando assistimos quase inebriados ao desenrolar dos acontecimentos. Tudo foi perfeito, a exceção de dois pormenores: a desconfiança de que a ordem do roteiro não favoreceu algumas músicas e a chateação que foi descobrir, ao final do show, que havia uma limitação imposta ao volume de nossa apresentação, por sermos a banda de abertura. Infelizmente o fato não chega a ser novidade no Brasil quando bandas nacionais e estrangeiras dividem o mesmo palco.”
É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê...
domingo, 22 de março de 2009
Discografias, a ressurreição.
Para os órfãos da comunidade do Orkut, Discografias, que passaram esta última semana cheios de sentimentos e tristezas pelo seu fim, alegrem-se! Anjos enviados pelo Ser Superior se atreveram e colocaram no ar uma nova comunidade: Discografias, Sob Nova Direção.
O trabalho ainda não encontra-se finalizado, mas aos poucos nós vamos conseguir todas aquelas obras primas existente na saudosa Discografias.
Entrem, baixem e encantem-se pelos Downloads que nem Maria Bethânia!
Sou - Nós - Camelo
segunda-feira, 16 de março de 2009
Aqui jaz, Discografias.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Seu Chico e Mula Manca.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Olinda e Recife, anos de luz!
quarta-feira, 11 de março de 2009
Observa e Toca Malakoff
Neste sábado 14, às 16h, será lançado o projeto Observa e Toca Malakoff, incorporando uma programação permanente de shows, oficinas e garantindo a oportunidade para novas bandas, inserido na política cultural da Fundarpe.
Além do mais, será instalado no prédio da Torre Malakoff, a Coordenadoria de Música da Fundarpe. O objetivo dessa nova área é garantir um local para realizações de debates, fóruns setoriais de cultura e apresentações artísticas.
15h – Palestra: História da Música Pernambucana (dos anos 70 aos dias atuais). Com: Sérgio Cassiano e José Teles.
Palavra (En)cantada
Dois anos depois de muita pesquisa e filmagem de entrevistas, chega em circulação nacional nesta sexta-feira 13, o documentário Palavra (En)cantada, de Helena Solberg e Márcio Debellian. O longa teve como ponto de partida um conceito de relacionar a música e a poesia na evolução da MPB, com um roteiro construído por uma narrativa de depoimentos, performances musicais e uma rica trilha sonora, chegando a ganhar o prêmio de “Melhor Direção de Longa-Metragem Documentário” do Festival do Rio, 2008.
O encantamento começa logo na abertura do documentário. Adriana Calcanhoto entoa versos de Arnaut Daniel, numa referência aos trovadores provençais do século XII, que integravam a palavra e o som. Logo em seguida, Lenine faz um depoimento de reflexão sobre a formação cultural brasileira, com aspectos de fusão entre o erudito e o popular.
"Não tenho pretensão de ser chamado de poeta. Não sou poeta". Chico Buarque se isenta desta autoridade, instantes depois da afirmação do grande letrista Paulo César Pinheiro, quanto ao status no qual Chico faz parte. O próprio Chico Buarque ressalta o valor dos compositores sem formação literária, oriundos dos morros, como Cartola (1908 – 1980). Já Martinho da Vila, mostra uma visão crítica nos seus depoimentos sobre a violência das periferias, afirmando que ela diluiu a força poética, hoje traçada no funk e rap. Ao mesmo tempo, o rapper Ferréz, defende a vertente do rap e toda a valorização histórica: "O rap é a continuação do cordel". Levando em consideração a cultura nordestina, Arnaldo Antunes reverência os cantadores repentistas do nordeste, de uma forma singular e ousada.
Palavra (En)cantada é um documentário formado de raridades históricas. Apresenta imagens inéditas da encenação de "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Mello Neto (1920 – 1999), no Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França, em 1966; restauração da gravação produzida nos anos 40, que mostra Dorival Caymmi cantando e tocando “O Mar” ao viloão, canção essa escolhida pelo próprio como a mais representativa do conjunto de sua obra; depoimento histórico de Caetano Veloso no Festival Internacional da Canção, da Record, em 1967, onde ele fala de sua inspiração ao compor “Alegria, Alegria” e ressalta o uso da guitarra na música brasilieira; afirma o papel do Tropicalismo na ruptura das tradições e o uso da liberdade poética, usufruída até hoje pelos compositores.
O filme conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan.
É uma festa para os olhos e ouvidos, que percorre em uma viagem histórica da relação da música com a poesia, de forma envolvente e surpreendente. Como afirmou Adriana Calcanhotto: “Não vamos cair numa discussão infértil: se poesia é mais que letra de música, se letra de música é poesia... Eu acho a vida curta, não tenho tempo para esta questão.” Então, vamos aproveitar a vida para (en)cantar a todo momento!
Um filme de: Helena Solberg e Marcio Debellian
Direção:Helena Solberg
Duração: 86 min
quarta-feira, 4 de março de 2009
Abril Pro Rock 2009
Fora dos próprios shows, o festival também realiza durante todo o mês de abril uma exposição de artes gráficas na Livraria Cultura, onde artistas de todo Brasil vão exibir e vender ao público peças com temática sobre o Abril Pro Rock.
A grande atração da sexta-feira (17) do festival é a banda inglesa mais “barulhenta” e fundamental do rock, a Mötorhead. Completando a noite lendária, as bandas Decomposed God (PE), Black Drawing Chalks (GO) e AMP (PE).
Duas atrações ainda estão indefinidas (uma para sexta e outra para o sábado) mas as opções para a abertura do show da Mötorhead, ficam entre a Devotos (PE) e a Matanza (RJ). Qual será a escolhida?
No sábado (18) Marcelo Camelo (RJ) volta ao Recife com o show do disco “Sou” (um dos mais premiados do ano de 2008), mais a Mundo Livre S/A (PE) após sete anos de APR, a Móveis Coloniais de Acaju (DF), Volver (PE), a Heavy Trash (EUA) – novo projeto de Jon Spencer e as novas apostas: Vivendo do Ócio (BA), The Keith (PE) e a vencedora do concurso Microfonia, Candeias Rock City (PE).
Agora, é esperar as novas bandas serem reveladas e todas as cores de abril voltadas para o rock!
PROGRAMAÇÃO ABRIL PRO ROCK 2009
17 de Abril (sexta)
Serviço: