Recebi essa notícia pelo twitter (via @tragoboanoticia) de uma forma ‘mágica’ e tentei não entender o recado. No meio do APR Club, entre o show de Ylana Queiroga e Alessandra Leão, foi divulgada a morte do Mestre Biu Roque. Horas depois, Siba e a Fuloresta subiria ao palco. Quanto profissionalismo, cá do computador pensei!
Eu me encantei pelo Mestre Biu Roque em 2008, no meio de um festival de teatro no Hermillo Borba Filho, “Projeto Conexão Cavalo Marinho”. Depois de uma apresentação lindissima de um grupo de teatro de São Paulo, houve a apresentação do “Cavalo Marinho Boi Pintado”, do Mestre Biu Roque, lá de Itaquitinga, interior de Pernambuco. Foi quando eu comecei a ligar os pontos e desvendar o desenho mal feito que sempre esteve aos meus olhos e só fui reparar naquele momento: Aquele senhor pequeno e delicado, era o grandioso da “Fuloresta do Samba”, o que entoava: “Maria, minha Maria / Meu doce da melancia [...] Vem ver o belo luar / Que a tua ausência reclama / Ô que noite tão preciosa / Não deve dormir quem ama.” e era também, o dono da valsinha linda que Céu canta no seu primeiro disco. Quando foi ano passado, no “Station Brésil”, shows de comemoração do ano da França no Brasil, o vi novamente no palco junto com Siba e a Fuloresta. Meus olhos sorriram ao ver toda aquela fragilidade, por conta da idade, de forma ativa e tão cultural da nossa raiz.
Aqui fica minha homenagem ao Mestre Biu Roque e que ele fique com a paz que ele sempre transmitiu para todos nós!
foto: Station Brésil - Siba e a Fuloresta / novembro de 2009
Valsa pra Biu Roque - Céu
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