O disco solo de Sandy Leah, Manuscrito, foi lançado oficialmente nesta última sexta-feira, dia 7. Mas antes disso, as músicas já caíram na rede e muito disse-me-disse tem acontecido por aí. Como uma boa usuária de downloads, ouvi esse álbum com certa atenção para tentar ter boas impressões. Mas de fato, a única sensação que tive foi a de que Junior sempre ia entrar na segunda voz!
Manuscrito segue na mesma linha do passado musical da dupla Sandy e Junior, sem muitas evoluções nem amadurecimento fora da linha teen. O disco apresenta 13 músicas inéditas, quase todas compostas por Sandy e em parcerias com Lucas Lima e Junior. Os arranjos têm uma qualidade bem harmônica, mas apresentam composições sem muito sentido de vida. Posso dizer também, que todas na maioria das músicas, são apresentadas letras de auto-afirmação da personalidade da cantora, meio que numa sequência do clássico da dupla “Imortal”: “Eu cresci agora, sou mulher”. Sem surgir muito efeito audível e dando uma continuidade bem like a princess que ela sempre demonstrou. Afirmando assim, que tanto a identidade em dupla quanto agora na de carreira solo, Sandy sempre esteve mais em foco na atividade artística – diferente do irmão, que se rebelou e seguiu outra vertente, se assim pode dizer. Acho que o plano de voo da cantora para o mundo adulto ainda não chegou e o tom infantil em sua sonoridade é ainda muito presente. Vai demorar um bom tempo para o público, a mídia e ela própria, se desvincularem desse passado Sandy e Junior. Mesmo assim, sucesso para a diva pop brasileira!
Um comentário:
só escutei uma música e não tive vontade nem de escutar as outras.. cansativa demais, mas.. sei que vai bombar pq as pessoas gostam disso, então.. que assim seja.
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