quinta-feira, 15 de julho de 2010

Toque, toque, DJ!






Qual é o papel do DJ?

A - Animar as festas colocando músicas legais.
B - Fazer um setlist único, próprio e personalizado. Afinal, cada DJ é diferente do outro.
C - Aperta o play e deixa rolar.
D - Sair escolhendo músicas que já são remixadas e modificadas, e sair jogando no meio de algumas criações.
E - Nenhuma das alternativas acima.
F - Não sei diferenciar um DJ de outro, pra mim é tudo a mesma coisa.
G - Se eu me divirto e danço, pra quê vou me preocupar?

Não estou aqui para explicar o que é ser DJ, o que ele faz, nem dizer a diferença ou significado de mixtapes, mashups, drum & bass, house, progresive-trance... Nada disso!  Apenas queria dividir um pouco das minhas (leigas) dúvidas quanto a esse artista que tem tamanha importância tal qual cantores, compositores, músicos e instrumentistas.

Sinto que hoje em dia, o papel do DJ está dividido em três partes:
1 - Os que ganharam a mídia e o mercado fonográfico
2 - Aqueles que ralam de festa em festa, criando novos sons e inovando
3 - Pega um laptop, faz uma lista legal, coloca um look moderno e faz carão de importante

Inicialmente, os disc jockey saíram das rádios e invadiram as pistas de dança na década de 70, portando uma grande quantidade de vinis e controlando a mixada das músicas cuidadosamente. O tempo passa e a tecnologia invade de forma avassaladora, modificando muita coisa e abrindo espaço para uma certa “facilidade musical”. Com a popularização do CD e a criação dos CDJs (aparelho cheio de recursos para o controle e efeito nas músicas), os DJs ganharam um espaço muito maior nos eventos e essa profissão se tornou freqüente no meio musical.
A delicadeza de escolher o tempo das composições, o momento certo dos loopings, o timbre, quando termina e vira para outra música, agora é uma profissão a parte nas diversas vertentes de DJ. Tanto os que trabalham com vinil, CDs ou softwares, o talento musical se encontra nessas pequenas percepções sensoriais e sonoras.
No fim das contas, o DJ é basicamente aquele que tem a função de conhecer a festa, o público, a energia e vibração do local, para poder fazer bem feito com todo o seu trabalho. Ser autêntico, eclético, criativo. Produzir, fazer o seu nome, crescer de acordo com sua capacidade. E não, ser apenas um animador de festa, que tá lá apenas pra jogar uma quantidade X de músicas do nada para o nada. Bem, no geral, acho que tá tudo meio banalizado.

O motivo deste post é dividir essas questões com vocês e procurar discutir alguns pontos certos e/ou errados. Pois na minha opinião, é muito fácil ser classificado como DJ hoje em dia...

Fique livre para falar (sempre, claro)!

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